Consoles Clássicos - ROUND FIVE ... FIGHT!!!!!!

quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Olá pessoas, não é que realmente estou ficando bom nesse negócio de prazos e já retorno com mais um “ROUND” dessa minha série sobre consoles clássicos?

Estamos quase chegando na “reta final” e como todo final, além de deixar saudades, também deixa aquele gostinho de que a coisa está ficando cada vez melhor.

Quando iniciei essa minha “jornada” jamais imaginei o tempo, o trabalho e o prazer que eu ia sentir escrevendo sobre esse tema tão maravilhoso que é o Vídeo Game.

Mas enfim, a missão ainda não foi completada, pois tenho ainda "uma coisinha" ou "duas" para falar a respeito desse mundo tão fascinante dos consoles. Então ...  segurem – se em suas poltronas  porque  começa agora o “ROUND FIVE”!!!!!!!!

Com a ajuda do Team Sonic (Sonic, Knuckles e Tails) esse post vai ser um sucesso :)

Em meu último artigo falei um pouco a respeito de um console que em minha humilde opinião (que não serve pra nada) foi muito bom, mas infelizmente devido a uma série de fatores, acabou sendo meio injustiçado e não fez o sucesso que realmente merecia.

Claro que isso não significou que ele foi realmente um fracasso e na tentativa de remediar esse erro dediquei um artigo só pra ele ... estou falando do divertidíssimo Nintendo 64 (caso você ainda não tenha se dignificado a ler meu texto faz uma forcinha pô, vai perder menos tempo do que se fosse assistir as novelas da Globo). 

Bem depois de falar bastante a respeito dos consoles da Nintendo, hoje vou falar sobre os produtos de um de seus concorrentes diretos, tanto em termos de produto, como em termos de “mascote”.

Vou falar sobre os consoles da Sega e o primeiro deles é o saudoso Master System (e você achando que eu inseri uma imagem do Sonic e seus amigos aí em cima só pra “encher linguiça” hein? Não senhor ... tudo nessa vida têm um propósito ... kkk).

Master System (Nostálgia pura) !!!!

Esse deixou saudades (especialmente pra mim) !!!!!!

O Master System foi lançado incialmente no Japão no já longínquo ano de 1986 com o nome de SG – 1000 Mark III e pertenceu a geração dos consoles de 8 bits.

Quando foi lançado o Master System enfrentou muitas dificuldades para emplacar no mercado devido a forte concorrência da Nintendo que já tinha lançado desde 1983 o “moderno” (na época) Famicom.

Uma de suas principais dificuldades era que como a Nintendo possuía contratos de exclusividade com várias produtoras de jogos (não permitindo que produzissem pra nenhum outro fabricante), o Master System foi obrigado a depender única e exclusivamente de jogos produzidos e lançados pela própria Sega.

Só que esses jogos não possuíam a qualidade necessária para agradar os consumidores e o Master System acabou tendo um péssimo desempenho no Japão, o que consequentemente impossibilitou durante muito tempo, seu lançamento em outros Países como nos Estados Unidos por exemplo, onde a Nintendo era predominante.

Para que pudesse tentar emplacar o Master System nos E.U.ASega teve que abrir mão de seus direitos de comercialização vendendo – os para a empresa TonkaToys, só que mesmo assim não adiantou muita coisa, já que a popularidade do console foi diminuindo muito rápido com o passar do tempo, graças a péssima estratégia de marketing adotada pela própria Tonka Toys em comercializar o produto.

Realmente foi uma pena, pois o Master System era tecnicamente superior aos consoles concorrentes... incluindo os fabricados pela Nintendo (o Famicom no Japão e sua “versão” dos E.U.A o NES), pois possuía entre outras coisas um acessório até então inédito pra um console comercializado no Ocidente... o famoso Óculos 3D!!!!!! 

O Óculos 3D do Master Sytem e seus "acessórios".
Esses óculos possuíam lentes de cristal liquido que “fechavam e abriam” em alta velocidade fazendo com que a visualização do jogo acontecesse conforme o console queria, fazendo com que o efeito 3D “acontecesse” (na verdade a mesma tecnologia usada atualmente nos Óculos 3D do cinema).

Apenas em 1990, após o lançamento do Sega Genesis (ou Mega Drive como era mais conhecido) é que a Sega of America conseguiu de volta os direitos de fabricação do Master System nos E.U.A lançando em seguida novos jogos que apenas tinham sido vendidos na Europa, já que a Tonka Toys os ignorou.

Entre esses jogos podemos destacar o divertidíssimo Psycho Fox e algumas adaptações de jogos do Genesis como por exemplo o Ghouls and Ghosts. 

Falando em Europa ainda, sabiam que lá o “buraco era mais embaixo” e o Master System, finalmente recebeu o reconhecimento que merecia? Pois é... o console teve ótima aceitação no “Velho Mundo” tornando – se muito mais popular ...

Isso somente foi possível porque diversos desenvolvedores Europeus produziram jogos para o Master System e ofereceram suporte para a Sega Européia até meados de 1996 (diferente da Sega gringa que só teve suporte até 1992, pois os Americanos simplesmente “desistiram do console).

Apenas para termos uma idéia, os jogos mais vendidos do Master System na Europa foram os convertidos diretamente dos arcades para o console e fizeram tanto sucesso que uma tal de empresa Tengen, lançou versões não licenciadas (alguém ai pensou em “piratas”???) de vários desses jogos para o console da Nintendo (oh inveja!!!!).

Acredito que a “versão” mais conhecida por todos do Master System seja o Master System II (até mesmo eu me lembro mais desse).

Essa versão na verdade foi a tentativa da Sega (após ter readquirido seus direitos) de lançar o Master System nos Estados Unidos, mas infelizmente já era tarde demais, pois a concorrência com a Nintendo chegava até ser “covardia” já que os Americanos não estavam nem um pouco interessados no console (Obrigado Tonka Toys Grrrrrrrrrrr!!!!!).
Master System II e seu Joystick "estiloso" :)

Para fazer o Master System II mais compacto (afinal tornar consoles compactos era a lei), foram removidos o botão “Reset” e a entrada para os Óculos 3D, já que o uso do acessório ficou impraticável depois que a Sega lançou alguns jogos em formato de “cartão”, no mesmo estilo usado pelo PC Engine/ TurboGrafx – 16 (que muitos pensavam se tratar de um console mas na verdade era uma CPU ... talvez eu explique isso melhor algum dia).

Esses jogos eram chamados de “Sega Cards” e como só podiam ser inseridos na entrada do Master System I (original) que tinha os benditos Óculos 3D, tornaram – se inúteis no Master System II (que não tinha mais os óculos).

O Master System II também não possuía conectores de áudio e vídeo e só podia ser conectado na TV pelos velhos Cabos RF, que infelizmente sabemos, não permitiam uma boa qualidade de imagens e de sons aos jogos. 

Bem, a “zica” Norte – Americana e Japonesa” do Master System além de não ter se refletido na Europa conforme mencionado anteriormente no post, também não se refletiu na Austrália (que é um mercado baseado no Europeu, para felicidade geral da Sega) e no Brasil (comprovando que ao menos na parte Sul da América soubemos dar o merecido valor a esse console divertidíssimo).

O Master System chegou a nosso País a partir de Setembro de 1989, fabricado pela Tec Toy, a mesma dos “computadores pense bem” (lembram?), fazendo logo de cara um enorme sucesso graças a uma excelente campanha de divulgação (tome isto Tonka Toys!!).

O modelo lançado pela Tec Toy inicialmente era o mesmo vendido nos E.U.A, porém depois que a empresa começou a fabricá – lo no Brasil, preferiu fazer uma “mescla” das duas versões produzindo o Master System II no mesmo desenho do Master System I (original), comercializando o console com um preço mais em conta e com outros jogos.

Ainda foram lançados em nosso País o Master System III Compact, que possuía o mesmo designer do Master System II na Europa e E.U.A, alguns modelos portáteis denominados Master System Super Compact e até mesmo uma versão cor de rosa para as meninas, chamado de Master System Girl.

Master System Girl: versão só para as meninas, com o jogo da Mônica.
Tivemos também algumas “adaptações” de jogos da Sega aqui no Brasil, trocando os personagens para maior aceitação no mercado Brasileiro , nada se cria... tudo se copia!!!) como por exemplo o jogo da Turma da Mônica, que nada mais era que um “clone” (malditos clones) de um jogo da série Wonder Boy in Monster Land.

A Tec Toy também chegou a converter alguns jogos lançados para o portátil Sega Game Gear para o Master System, aumentando ainda mais a quantidade de jogos disponíveis.

O Master System é fabricado pela Tec Toy no Brasil até hoje, em uma versão chamada de Master System Evolution (ou Master System IV) que vem com nada menos que 132 jogos gravados na memória!!! (um dia compro um hehehe).

Existem algumas diferenças entre o Master System lançado no Japão originalmente e o comercializado pelo resto do mundo, como por exemplo o Slot dos cartuchos serem de tamanho diferente e no lugar do botão “Reset” existir o botão “Rapid Fire” na versão Nipônica, que quando acionado habilita repetições automáticas das ações ativadas pelos botões de controle.

Mesmo com diferenças nos Slots, podemos utilizar jogos Japoneses em nosso console desde que seja confeccionado um adaptador, porém o contrario não pode ser feito, já que os consoles do mercado Japonês não possuem o “cabeçalho” requerido pelo Master System lançado no Ocidente.

Até existem algumas soluções “caseiras” pra isso, mas envolve alterar a BIOS do Master System e isso pode ser complicado pra usuários inexperientes que podem sem querer inutilizar o console. 

Bom, quando se trata de acessórios, podemos dizer que o Master System teve alguns bem interessantes como o já citado Óculos 3D (também chamado de SegaScope), porém nem todos chegaram a ser comercializados no Brasil.
Master System e alguns de seus acessórios :)

Assim como o próprio console, existiram algumas mudanças na comercialização de determinados itens do aparelho, como por exemplo, o também já citado botão “Rapid Fire” que em nosso País não possuía as duas chaves liga/desliga da função “Turbo”. 

Alguns acessórios também só foram lançados na Europa ou nos Estados Unidos, porém mesmo assim isso não diminuía a diversão da garotada que podiam contar por exemplo, com a Pistola Sega Light Phaser, utilizada para jogos de tiro que ficou famosa ao ser vinculada a um animê dos anos 80 ... o maravilhoso Zillion (que com certeza será comentado neste Blog no futuro).

Outros acessórios que podemos destacar  também foram ...  o Sega Control Pad, que era um controle padrão com dois botões (o botão 1  era o iniciar e o botão 2 era simplesmente o 2 mesmo ... kkk ... ... é sério) e os já conhecidos direcionais.

Tinhamos o SG Commander que era diferente do controle “original”, possuindo a função “Turbo” ...  o Control Stick que era em forma de “Manche” e podia ser adquirido sozinho ou com o jogo Out Run (que eu adorava) ... o Handle Controller para outros jogos de corridas e espaçonaves ... e por último o Sport Pad, que era um controle no estilo “Trackball, usado em jogos de esporte.

Realmente opções não faltavam ... o que faltava era din din ... hehehe!!! E falando nisso lembram – se que eu disse na “legenda” da primeira foto do Master System que ele havia deixado saudades especialmente pra mim?

Então, lembro – me de uma loja de brinquedos no meu bairro que dedicou um lado da vitrine só para esse console, seus jogos e acessórios.

Entre os acessórios os que mais se destacavam era o SegasCope e a Light Phaser e claro nem preciso dizer que eu “namorava” o Master System sempre que passava pela loja né? (rsrs).

Mas isso até o dia em que lançaram o próximo console de quem irei falar, que com certeza foi minha verdadeira “paixão” e “sonho de consumo” como já mencionei em uma passagem deste artigo aqui

Com vocês o sensacional Mega Drive!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! :)

Mega Drive (a.k.a. O VINGADOR) !!!

Mega Drive ... o console que veio para "vingar" o Master System!!!

O Mega Drive diferente do Master System, não enfrentou tantas dificuldades assim pra “emplacar” no mercado ... na verdade ele foi um console que realmente “vingou” e nessas, “vingou” também seu antecessor (eita trocadilho mais besta kkk), pois na década de 90 era o enorme sucesso da Sega.

Pra vocês terem uma idéia, o Mega Drive somente perdeu espaço, após a aparição dos consoles da geração de 32 bits da qual o Playstation 01 se destacou dos demais (breve conto essa história ... aguardem!!!).

O Mega Drive foi lançado no Japão em Outubro de 1988, nos E.U.A em Agosto de 1989 com o nome de “Genesis” (mais uma “Americanização” pra variar) e na Europa em Novembro de 1990. 

Um dos jogos de maior sucesso do Mega Drive (ou Genesis se preferirem) era estrelado por um personagem que devido a seu carisma seria reconhecido como o “mascote” oficial da Sega e concorreria de igual para igual com o mascote oficial da Nintendo (o Mario) ... seu nome: Sonic.

Sim, pessoas... a série de jogos Sonic the Hedgehog, com certeza contribuiu (e muito) para a popularização do Mega Drive pois sua versão do jogo pra esse console tinha gráficos que para os padrões da época eram sensacionais (e o som então?) ... ponto pra Sega. 

Na verdade o jogo já foi criado com o objetivo de mostrar o quanto o processador do Mega Drive era superior aos consoles também de 16 bits da eterna concorrente Nintendo e com certeza pra quem teve o prazer de jogar o Sonic nesse console, concordará que a Sega fez um excelente trabalho, pois realmente era muito legal toda a “correria” do jogo.

Sonic vs Mario ... façam suas apostas :)
Outro fator importante para o sucesso do Mega Drive foi que finalmente a Sega pôde contar com o apoio de varias empresas desenvolvedoras de jogos (as chamadas Softhouses).

Empresas como Capcom (do Street Fighter), Konami (do Castlevania), Taito (do famoso Space Invaders do final da década de 70), Eletronic Arts (do Need for Speed) entre outras, realizaram o que a Sega e seu Master System sozinhos não tinham conseguido até então ... conquistar o exigente mercado Americano. 

No Brasil o Mega Drive foi lançado também em 1989 e fez logo de cara um enorme sucesso no dia das crianças daquele ano (12 de Outubro pra quem não sabe kkk).

Assim como o Master System, o Mega Drive também foi lançado em nosso País pela Tec Toy obtendo com esses dois consoles 75% do mercado Brasileiro.

O Mega Drive “Nacional” era idêntico ao Genesis Americano, sendo compatível com jogos no padrão NTSC para esse Sistema, porém o sinal de saída de vídeo foi modificado para o padrão PAL-M (que é uma “mescla” entre os padrões PAL e NTSC).

Apesar do Mega Drive ser um excelente console, com certeza a Nintendo não ia deixar barato seu lançamento e respectivo sucesso pelo mundo.

Então emplacou em seguida o Super Nintendo (SNES), oferecendo gráficos melhores e maior capacidade de processamento para “acirrar” ainda mais a concorrência com o console da Sega (o que era bom pra nós, os fãs, que tínhamos opção de escolha).

Numa tentativa de reinventar o console, tornando – o mais dinâmico para responder à altura o “desafio” da Nintendo, a Sega foi realizando uma série de inovações no Mega Drive para não perder posições no mercado.

O modelo inicial que era quadrado (mas não era feio) foi substituído por um novo modelo mais compacto, com peso menor e aparência mais “moderna”.

Nascia então o Mega Drive II, que ao ser lançado no Brasil pela Tec Toy (vai se saber o porque) foi alvo de uma pequena confusão por parte da empresa, pois relançaram o  Mega Drive I (original), como sendo o Mega Drive II e depois lançaram o verdadeiro Mega Drive II chamando - o de Mega Drive III (que samba do criolo doido né?).
O Mega Drive dois e seus Joysticks de 3 botões :)

A Sega que originalmente havia lançado o Joystick do Mega Drive com 3 botões, em 1993 comercializou nova versão do acessório com designer mais compacto, porém com a adição de mais 3 botões frontais.

Isso foi feito em parte, para aproveitar o lançamento do jogo Street Fighter II, mas aparentemente também foi feito devido a reclamações de muitos gamers que afirmavam que o controle era “inadequado” já que era muito desconfortável.

Mas o que todo mundo concorda é que as funções extras desse Joystick eram perfeitas para jogos de luta no estilo Street Fighter (mais uma bola dentro da Sega) e que no quesito acessórios o Mega Drive ganhava disparado do SNES.

Dentre esses acessórios podemos destacar a Menascer que era uma pistola de “luz” pra utilização em jogos de tiro (nos mesmos moldes da Light Phaser do Master System), o Activator que permitia ao jogador dar “socos” e “chutes” no ar dando mais realismo aos jogos de luta (isso bem antes do Nintendo Wii), o XBAND que era um Modem que permitia jogar com outras pessoas desde que conectadas a um serviço pago de internet, também possibilitando acesso a e - mails e até mesmo acesso a dados Bancários (tudo isso bem antes da Live do Xbox 360 e da PSN do PS3).

Porém apesar de todas essas coisas, infelizmente a Sega, tomou uma decisão que tinha tudo pra dar certo, porém a implementou do jeito errado ...  resolveu apostar no surgimento de uma nova mídia que iria substituir totalmente os cartuchos (que até então eram a mídia de armazenamento do Mega Drive) pelo até então inédito CD - ROM. 

Mesmo o console possuindo um acessório chamado Power Base Converter (ou Mega Adapter como também era conhecido) para que fosse possível utilizar cartuchos originais Sega do Master System e com a qualidade inegável de seus próprios jogos, acredito que não foi errado essa tentativa de mudança, pois todos esperavam jogos cada vez mais “realistas” e pra época o CD – ROM (por incrível que possa parecer hoje) era a única possibilidade que eles tinham.

Foi então que entre os anos de 1992 e 1993 todos conheceram o Mega – CD, rebatizado nos E.U.A como Sega – CD (e o motivo de minha cobiça, afinal pra época era “moderno” oras).

Na verdade era um “acessório” à parte e já havia sido lançado no Japão desde 1991, mas só foi aparecer no mercado Ocidental nos anos seguintes.

Muitos diziam que o Sega - CD já “apareceu errado”, pois possuía poucos jogos, era meio caro e muitos o consideravam até “extravagante”.

O "extravagante" Sega - CD acoplado ao Genesis.
O acessório permitia rodar CDs de Músicas comuns, além de seus jogos específicos, porém tinha que ser instalado no console, encaixando – o por baixo dele.

Possuía também uma fonte externa, já que precisava de mais energia em sua utilização e acabava se tornando um saco, pois eram mais e mais cabos pra serem conectados (bola fora da Sega).

Apesar de seu som ter chegado a um estágio praticamente perfeito, nada mudou em relação ao limite de cores do console e pra alguém que tencionava inovar nesse quesito novamente, a Sega deixou muito a desejar.

O Sega – CD (por incrível que pareça é o nome que mais gosto dele) possuía dois modelos, compatíveis com os Mega Drives I e II, porém não seriam compatíveis com o Mega Drive III (ou Genesis III).

Mesmo com todas as dificuldades de comercialização do Sega – CD, a Sega não se deu por vencida e lançou mais um acessório para seu Mega Drive ... o 32X.

O 32X era um pouco mais prático que o Sega – CD, pois era acoplado no mesmo local que se inseriam os cartuchos, aparentando ser menos rude que seu antecessor, porém ainda vinha com bateria externa e cabos extras.

O 32X apesar de apresentar poucas melhorias em relação ao Sega – CD (bem poucas mesmo) também não fez muito sucesso, pois possuía poucos jogos e serviu mais como uma espécie de protótipo para outro console da própria Sega ... o mundialmente famoso Sega Saturn.

Digamos que a Sega deu um tiro no próprio pé em relação ao Mega Drive pois lançou no mercado um “upgrade” (o Sega – CD) de seu console que não fez muito sucesso e em seguida lançou um novo “upgrade” (o 32X) do mesmo console também não fazendo muito sucesso e pior ... originou um outro console “concorrente” da própria Sega (o Sega Saturn, que terá sua história contada em breve).

Ainda foram lançadas algumas versões de Mega Drive onde uma delas possuía uma “fusão” do Sega – CD + 32X, chamada de Mega CDX e podia ser utilizada como um Discman através do uso de duas baterias AA, porém era bem mais pesada que os reprodutores portáteis de CD disponíveis no mercado na época (tentem imaginar a beleza que isso era).

Tivemos também um Mega Drive portátil chamado de Sega Nomad, que nos oferecia a possiblidade de encaixar os cartuchos do Mega Drive “convencional”, porém mesmo sendo portátil era meio grande e desengonçado e isso não o ajudou muito a fazer sucesso.

O já não tão "extravagante" Mega - CDX :)
Bem na minha opinião (que como já disse antes não serve pra nada mesmo) a tentativa de emplacar o Sega – CD (ou Mega – CD ) realmente foi valida, afinal, influenciou até mesmo a Nintendo a projetar um console compatível com CD – ROM em parceria com a Sony (quem diria), que após esta experiência entrou definitivamente no mundo dos consoles e deu no que deu (alguém ai lembrou do sucesso que faz o PS3??).

Então acredito que entre erros e acertos devemos ser muito gratos ao Mega Drive por isso ... mesmo que a própria Sega no final das contas, não tenha dado mais a devida atenção para o console, já que o Saturn era o novo “queridinho” da empresa.

Nisso o Mega Drive teve sua fabricação suspensa, mas somente por um tempo, pois no ano de 1997 aconteceu uma coisinha bem interessante ... uma empresa chamada Majesco procurou a Sega Americana e se interessou em produzir um console com preços mais baixos pra aqueles que não podiam comprar os caríssimos Video Games da época (como o Playstation por exemplo).

Provando que o nome da Sega ainda era forte no mercado de games no final da década de 90, mesmo já perdendo espaço nesse mesmo mercado e consequentemente tendo mudado todo seu foco para o Saturn, a Sega acabou se interessando pela proposta da Majesco e aceitou voltar com o Genesis em troca do recebimento de Royalties sobre todos os Hardwares e Softwares comercializados no novo console.

O Genesis III (ou Mega Drive III) foi lançado em 1998 com novo modelo, sem placa de expansão para o Sega – CD (o motivo do porque da incompatibilidade citada acima) e com um processador Z-80 que traria problemas de incompatibilidade com alguns de seus jogos.

O tamanho do novo modelo era bem menor que o de seus antecessores, sendo pouca coisa maior do que um CD Player.

A Tec Toy, assim como fez com o Master System, produz o Mega Drive até hoje no Brasil em versões mais baratas para competir com a “faixa mais baixa” do mercado de games dominada em sua maioria pelos consoles “ilegais” asiáticos copiados descaradamente do NES (diferente da Majesco que lançou o Genesis III pra concorrer com consoles “originais”).

Só que infelizmente no quesito designer essas versões são meio “modernosas” demais pro meu gosto, pois descaracterizaram totalmente o console nas versões Mega Drive III e IV, mudando até mesmo suas cores :(

Mega Drive III e IV onde podemos tocar e fazer um lanche :(
Nas primeiras versões do Mega Drive III "moderno", até tínhamos um Slot de cartuchos e o console não possuía assim uma grande “revisão” em sua Placa Mãe, porém pra baratear o custo do console (afinal ele concorre agora com os “xing – lings” lembram?) retiraram o Slot , juntamente com vários Chips acoplados em sua Placa Mãe (ou seja ... mutilaram o pobre coitado ... snif).
Depois a Tec Toy lançou uma "revisão" do Mega Drive III que mais parecia uma "sanduicheira" (sério) e lançou o Mega Drive IV Guitar Idol com "guitarrinha" tipo Guitar Hero e tudo mais (cara to falando sério mesmo ... e ainda chamavam o Sega - CD de "extravagante" ... hunf!!!).

Mas o “horror” não acaba por ai, pois a Tec Toy (que antes dava lição de moral na Tonka Toys), chegou ao cúmulo de emular ... é isso mesmo ... eu disse emular os jogos Mega Drive.

Está certo que assim como o Master System, o Mega Drive produzido hoje em dia vem com dezenas de jogos na memória ou em um cartuchos Multijogos (o Dactar tinha um também com 04 jogos lembram?), mas daí a emular seus próprios jogos é muita sacanagem. :(

Quando pesquisava para este artigo na Net não achei nenhum lugar que citava se o Master System produzido atualmente pela Tec Toy também emula seus próprios jogos ... se alguém aí souber, por favor compartilhem essa informação conosco nos comentários.

Mas enfim, talvez o que tenha me deixado mais triste nisso tudo, talvez seja porque eu realmente era “louco” pra ter um Sega – CD e diferente do Master System que até tenho "coragem" de comprar um hoje em dia, acredito que essas novas “versões mais modernosas" do Mega Drive eu não compraria não ... hehehe!!!

Bem amigos leitores, aqui encerro mais um extenso post dessa minha série de consoles clássicos mas não antes de deixar um vídeo de um crossover maravilhoso entre os mascotes da Sega e da Nintendo (Sonic e Mario claro). 

O nome desse jogo é Mario and Sonic at the London 2012 Olympics Games e eu te desafio se for um gamer das antigas (assim como eu) a não ficar com os olhos cheios de lágrimas ao ver esses maravilhosos personagens todos juntos ... vamos eu te desafio ... pois até mesmo eu que não curto a “banda” Restart me emocionei ... kkkkkkkkkkk ... :)





Eh aí? Ficaram emocionados? Dúvido que não ... hehehe ... bem esse jogo foi criado pra promover as Olimpiadas de 2012 em Londres (óbvio) e nada mais justo que reunir os personagens mais famosos de dois títulos maravilhosos do mundo dos Games, pra provar a todos que a verdadeira “rivalidade” é apenas no mundo dos negócios e que nossos Países se quiserem (de vez em quando) podem conviver pacificamente (ah tá) ... 

Ah quer saber? O que importa é que pra nós fãs esse papo de rivalidade não existe, já que temos novamente a possibilidade de jogar com nossos queridos “mascotes” até cansar, como o fazíamos em seus respectivos jogos durante nossa infância e adolescência com a vantagem de utilizar todos esses personagens juntos no mesmo jogo !!!!!!

Bem amigos, até o próximo post que prometo ser o último da “série” (ufa) e que fechará tudo o que falei até agora com chave de ouro ... abs a todos ... fuiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! :)















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